sexta-feira, 8 de junho de 2007

Peça "Romeu e Julieta"



A história dramatizada por Shakespeare, que para tal se inspirara no poema de Arthur Brooke, tornou-se intemporal e um marco de popularidade abrangendo todas as idades. Nela se conta como a rivalidade entre duas famílias, os Montéquios e os Capuletos, provoca lutas constantes nas ruas da cidade italiana de Verona. Dois jovens, Romeu e Julieta, apaixonam-se e decidem casar apesar da oposição de ambas as famílias, socorrendo-se para isso da ajuda de um frade. Tebaldo, um nobre Capuleto, desafia Romeu para um duelo e os jovens apressam-se a casar às escondidas. Mas é o amigo de Romeu, Mercúcio, que luta com Tebaldo. Este mata-o e Romeu acaba por matar Tebaldo. Os jovens apaixonados ficam desesperados e o frade convence Romeu a ir para Mântua e aguardar por mais instruções. Entretanto, o pai de Julieta decide casar a filha com o seu pretendente Páris daí a três dias. Ao saber disto, Julieta recorre ao frade para que este a aconselhe. Este fornece-lhe uma poção que a fará parecer morta durante quarenta e duas horas. Mas quando a Ama entra no quarto de Julieta para a preparar para o casamento com Páris encontra-a desfalecida e julga-a verdadeiramente morta.

O encenador quis colocar o par trágico "num mundo onde seja óbvio que ninguém se preocupa com eles ou tenta sequer compreendê-los- Montéquios e Capuletos só se preocupam consigo próprios e com a sua posição social".

Na peça os papéis dos dois heróis são protagonizados por Marco d'Almeida (Romeu) e Carla Chambel (Julieta). A contracenar com eles surgem nomes como os de Gonçalo Waddington (Benvólio), Diogo Infante (Mercúcio), Albano Jerónimo (Tebaldo), João Lagarto (Capuleto) Valerie Braddell (Dona Capuleto), André Gago (Príncipe), Pedro Caeiro (Páris), Custódia Gallego (Ama) e Rogério Vieira (Frei Lourenço). A cenografia é de Hernâni Saúde, a música original de João Gil e os figurinos de Mariana Sá Nogueira.




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